"O teatro é isso: a arte de nos vermos a nós mesmos, a arte de nos vermos vendo!"
(Augusto Boal)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Cenas brasileiras que gostaríamos de não ver

Boris Casoy faz mais do que uma "gafe": faz uma análise conceitual,discriminatória, a partir de seu lugar de classe e, principalmente, de seu compromisso de classe. "Escala do trabalho"? Convenhamos, isso não é gafe. É elaboração sociológica.
Cenas que precisamos ver, para compreender certas "personas", certas máscaras, com as quais lidamos todos os dias, do alto de nossas vassouras.

Eu, que não varro o chão alheio - e talvez por isso -, tenho esperanças de que 2010 seja muito bom. Menos, quem sabe, para Casoys e demais falsos defensores da ética, que podem dar outros usos às suas vassouras.

Aos garis, desejo que tenham ocasião e força para superar as opressões e exclusões a que são submetidos.

Vídeo do youtube, para assistir a cena do dia 1:



Link para um comentário mais elaborado: Agência Carta Maior.


Em tempo: aos que podem estranhar posts dessa natureza num blog dedicado especialmente à Gestalt-Terapia e às Artes, proponho ler um pouco mais sobre a clínica do Sofrimento Ético-Político na GT (chamada de Misery por Perls e Goodman), ou os tantos artistas e filósofos militantes. Quem sabe um post futuro sobre eles?
Exclusão social é trabalho de psicólogo, e deveria ser preocupação de todos.

Um comentário:

Angela Maria Hoepfner disse...

Prezado Diogo!
Sou gestalt terapeuta em Joinville-SC e trabalho no SUS. Escrevi um artigo que acabou de ser publicado no Cadernos Humanizasus do Ministério da Saúde intitulado: A Clínica do Sofrimento Ético Político com Proposta de Intervenção na Clínica Ampliada e Compartilhada. Sugiro a leitura e me coloco à disposição para um bate papo sobre o assunto. Abraço, Angela Maria Hoepfner.