"O teatro é isso: a arte de nos vermos a nós mesmos, a arte de nos vermos vendo!"
(Augusto Boal)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dos espelhos que me olham


O AUTO-RETRATO

(Mário Quintana)

No retrato que me faço
- traço a traço -
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore...

Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança...
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existirão...

E, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
Minha eterna semelhança,

No final, que restará?

Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dedicatorias

São a coisa mais linda! Tenho alguns poucos livros cujas dedicatorias me marcaram profundamente.
(Algumas até, modestamente, plagio com discrição...)

A matéria abaixo é uma belezura, e vale a pena abrir mão da aridez da vida cotidiana para desfrutar de uns minutos de delicadeza:

Com o Natal, fica a dica: podem me dar dedicatorias de presente! Se vierem com um livro, é até melhor!



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

DESTEMPERADOS

Aí está!

Todos estão convidadíssimos para o espetáculo "Destemperados: à grega, à francesa e à normal", do Núcleo Cênico do Colégio Catarinense!




As apresentações são gratuitas e abertas a todos os públicos.

Prestigie!

domingo, 4 de novembro de 2012

Goiabada

Finalizando a produção do espetáculo teatral "Destemperados: à grega, à francesa, à normal", do Núcleo Cênico do Colégio Catarinense, me deparei com esta lindeza de música, na voz da Elis.

Abaixo, o comentário (retirado do blog A força que nunca seca), e o vídeo.

“O Rancho da Goiabada”, música composta por Aldir Blanc e João Bosco em 1978 fala sobre a triste realidade dos bóias-frias brasileiros e as dificuldades que eles encontram até para se alimentar. Para esses bóias-frias, bife a cavalo, batata frita e goiabada cascão com muito queijo não passam de sonhos, e eles mal têm acesso a um digno prato de comida. Com a exuberância já conhecida de sua voz, Elis Regina canta o outro lado da fome, que ao invés da fartura traz falta, ao invés da satisfação traz sofrimento. Ao ouvirmos a canção, o que podemos esperar é que um dia a beleza da voz de Elis Regina e a beleza da composição de Aldir Blanc e João Bosco possa também rechear o prato de todos os brasileiros, todas as pessoas do mundo.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sofrimento

Ah, a quem serve a paz dos que dormem?
Foi-se o tempo de condenar as paixões!

Recomendo a leitura do pequeno texto do psicanalista Vladimir Safatle, publicado na Revista Carta Capital:



E, para celebrar as paixões, ninguém melhor que o Vinícius!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Psicopatologia



Caríssimos,
Façam um favor ao mundo: leiam a reportagem (e a análise) publicada no blog Cientista que virou mãe.

Imprescindível!!

Clique aqui para ler o post sobre medicalização como pretensa solução para a desigualdade social!