O mundo tem me assoberbado. Ou, numa linguagem mais gestáltica: a forma como participo do mundo pode ser chamada "assoberbamento"...
Especialmente a morte - falta de sentido por excelência.
Por isso,me sinto à vontade (e com vontade) de compartilhar os dois artigos abaixo, do portal Carta Maior:
Limpeza de Fukushima nas costas dos trabalhadores
Os altos índices de radiação dentro do recinto dificultam seriamente os esforços de recuperação, só permitindo o ingresso dos trabalhadores por períodos de 15 minutos. Funcionários começam a ser considerados símbolos da resistência nacional. Também é crescente popularidade dos chamados “grupos suicidas”, encabeçados pelo engenheiro aposentado Yasuteru Yamada e integrado por homens com mais de 60 anos dispostos a trabalhar na usina de Fukushina. Mais de 300 pessoas já se inscreveram nesses grupos.
Suvendrini Kakuchi - IPS
"Israel se converteu numa sociedade de força e violência"
Um grupo de ativistas internacionais está disposto a navegar numa flotilha rumo às praias da Faixa de Gaza. Muitos deles são ativistas sociais e lutadores pela paz e pela justiça, veteranos da luta contra o apartheid, contra o colonialismo, contra o imperialismo, contra inúmeras guerras sem sentido e injustiças. Há intelectuais, sobreviventes do Holocausto e gente de consciência entre eles. Essa flotilha também não passará. O primeiro ministro e o ministro da Defesa já nos prometeram isso. Nos tornamos uma sociedade cuja linguagem é a violência, um país que trata de resolver quase tudo através da força. O artigo é de Gideon Levy.
Gideon Levy - Haaretz
Para ler o texto na íntegra clique aqui.
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