Funciona assim: há mais de sessenta anos judeus colonizam territórios palestinos, dizimando a população árabe, e ampliando o Estado terrorista de Israel. Nem todos os israelenses, no entanto, aceitam este holocausto incessante: um grupo considerável de atores e diretores de teatro israelenses não aceitaram fazer apresentações na nova colônia de Ariel, numa região usurpada ao norte da Cisjordânia. A notícia (um tanto confusa e dúbia para quem não está familiarizado com o conflito) é da Agência EFE:
"'Os colonos e os assentamentos não são coisas que me divirtam e eu não quero diverti-los', declarou Yousef Sweid, membro de um grupo que se apresenta no Teatro Habima de Tel Aviv."
As autoridades israelenses, é claro, reagiram com um discurso que não surpreende, e seria cômico se não fosse perigoso:
"Os atores têm de dedicarem-se a atuação e manterem-se longe da política, porque nem têm formação para isso, nem são personagens políticos, nem têm dotes analíticos brilhantes. Este não é seu campo, mas o da atuação e a isso devem se limitar, não fomentar sanções culturais contra uma parte da população".
Veja a matéria completa no site Notícias Terra.
E para contrapor a tese, sugiro um textinho simples, do oficinadeteatro.com!
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